Produtores rurais conhecem informações para manejo de solo

Rodada Técnica da Aprosoja-MT apresenta dados de dentro da lavoura

Aprosoja-MT

A Rodada Técnica da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) foi realizada nesta sexta-feira (19.07), na Fazenda São Joaquim, em Rosário Oeste. O evento apresenta os resultados dos manejos feitos nos Centros de Pesquisas da entidade, o CTECNO Araguaia e CTECNO Parecis.

Nos Centros Técnicos, os pesquisadores da Aprosoja-MT lidam com três tipos de solos: o arenoso, o siltoso e o argiloso. Os produtores que participaram da Rodada Técnica compartilharam as dificuldades para lidar com solo, principalmente com o siltoso, que faz transição entre os outros dois solos.

O proprietário da Fazenda São Joaquim, Almir Pinto, contou que em sua propriedade predomina a argila, mas também tem de lidar com o silte e para ele, a iniciativa da Aprosoja-MT é essencial.

“Nós temos muitas manchas de silte aqui. Então existe a preocupação e dificuldade de trabalhar com o solo siltoso. E a pesquisa do CTECNO Araguaia vai ajudar diretamente para resolver o problema da região. Tanto é que eu vi o interesse de cada produtor que eu convidei.
Quando eu disse que era apresentação sobre solo todos eles demonstraram interesse”, disse.

O produtor rural de Planalto da Serra, Sergio Rocha, também comentou sobre os problemas para lidar com o clima, pois com muita ou pouca chuva muda-se drasticamente o manejo.

“Cada ano é um desafio diferente. Quando é muito a chuva é uma situação, quando é pouca chuva é outra situação. A iniciativa de trazer os pesquisadores que trabalham nessa área, nesse assunto, para agregar conhecimento para a gente é muito válido”, afirmou.

Na apresentação da Rodada Técnica, o coordenador e pesquisador do CTECNO Araguaia, André Somavilla, mostrou como foi feito o manejo do solo no local em que predomina o silte. Durante a rodada o pesquisador demonstrou o passo a passo para uma boa estratégia na lavoura.

“A dica principal para o produtor é conhecer a realidade de sua lavoura, conhecer quais são as limitações de manejo e quais são as potencialidades para a partir disto usufruir de informações de variedades de sementes que tem as maiores potencialidades para as condições que o produtor tem dentro da propriedade”, destacou

A pesquisadora do CTECNO Araguaia, Isley Bicalho, acrescentou que o relacionamento direto com os agricultores é fundamental, já que a partir das dúvidas deles, as pesquisas no centro técnico podem ser ainda mais aprimoradas.

Daniel Guimarães

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