Produtores rurais de Mato Grosso conhecem terminal de exportação em Santos

Na visita, foi possível conhecer o destino dos grãos mato-grossenses

Leandro Andrade

Ver de perto a chegada do grão de soja, seu descarregamento, seguido do armazenamento antes de seguir para a exportação nos inúmeros navios  que atracam no Porto de Santos (SP). Essa foi a programação do dia dos participantes da Academia de Liderança da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). 

Nesta terça-feira (18.06), foram visitados: o Terminal Exportador de Santos (TES), a Caramuru e a Eldorado Brasil Celulose. O consultor em Logística da Aprosoja-MT, Edeon Vax, explicou que o Porto de Santos é o responsável pelo escoamento de 61 milhões de toneladas de soja e milho, ou seja, é o principal porto brasileiro de exportação de grãos, e também, de farelo, algodão. Dessa forma, é importante que o produtor conheça por onde vai passar o seu produto. 

Carlos Couto, gerente de logística comercial do terminal TES contou que foi mostrado aos produtores um pouco da operação portuária, lembrando o caminho percorrido pela soja, vindo desde a plantação até o terminal que recebe a carga, acondiciona e depois carrega os navios para mandá-la para fora do país. 

Mas a visita não focou apenas na soja. Os produtores puderam conhecer também sobre o processo da produção e exportação da celulose. A fábrica fica em Três Lagoas (MS) e manda para Santos o material que será exportado para Ásia, Estados Unidos e Europa, informou o gerente de logísticas da Eldorado Brasil Celulose, Marcelo Falcão. 

“É uma satisfação estar aqui vendo, da porteira para fora, como está a nossa produção”, afirmou Daila Dellai Fabris, vice-coordenadora da Comissão de Logística da Aprosoja-MT. “Presenciar isso de perto, abre os nossos horizontes, aprendemos quais os produtos podem vir e conhecemos a logística que envolve o produto que saiu da fazenda”, reforçou o vice-presidente da região Oeste, Gilson Antunes de Melo. “Estar aqui hoje é aproximar uma realidade que antes era muito distante para nós, produtores”, concluiu o delegado-coordenador do Núcleo de Paranatinga, Gabriel Bortolo.

Natália Araújo

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