O 18º Circuito Aprosoja continua percorrendo a região Oeste de Mato Grosso e chegou a Campo Novo do Parecis, a cidade do milho pipoca, que recebeu o evento com recorde de público, de mais de 370 pessoas. Junto com Richard Rasmussen, a diretoria da entidade promoveu um momento de discussão acerca da produção agrícola sustentável no município. 
“O principal objetivo da Aprosoja é aproximar o campo do setor urbano e desmistificar muitas falácias, que muitas vezes, por falta de conhecimento ou desrespeito à ciência, são distorcidas para a sociedade”, explicou Lucas Costa Beber, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). 
Nesse ponto de esclarecimentos e disseminação de informações corretas, Richard é a pessoa certa. O presidente pontuou que o biólogo tem se aprofundado em assuntos relacionados ao agro como manejo de pragas invasoras, agricultura, preservação ambiental e tem visto o que o produtor rural tem feito a sua tarefa de casa, cumprindo o Código Florestal Brasileiro que é o mais restritivo do mundo. 
“Richard é uma pessoa que atrai público e nossa intenção não é falar apenas para as pessoas que já estão no setor, mas também, quem não faz parte do agro. Ele tem esse talento, esse dom e também tem aprendido muito nesses dias que tem estado aqui em Mato Grosso”, complementou o presidente Lucas Costa Beber. 
Em Campo Novo, o biólogo aproveitou a oportunidade para falar sobre a produção de grãos pelos indígenas. Para Richard é importante incentivar a atividade agrícola desse público, o qual, produz bastante e é um exemplo da sustentabilidade, devido as técnicas e conhecimentos que têm e aplicam. 
“Se a terra é indígena não acredito que ele tenha que passar fome. Essa produção é uma grande transformação, é uma porta que foi aberta. Para as etnias que quiserem mudar sua realidade, temos uma luz”, afirmou Richard. 
O vice-presidente Oeste, Gilson de Melo, destacou que Campo Novo é uma cidade que está crescendo com uma agricultura forte e moderna. Campo Novo do Parecis ficou em segundo lugar das cidades mais ricas do Brasil, devido à diversidade de espécies cultivadas, como grão-de-bico, painço, gergelim, chia, niger e feijão, além de ser a principal produtora de milho-pipoca no país. 
Além disso, Gilson avaliou que a vinda da Aprosoja para a base fortalece os laços entre a diretoria e os produtores associados a entidade. 
“Um evento desse aqui traz mais segurança para o agro e faz com que o agricultor se sinta mais seguro a buscar a entidade quando necessário e também esteja mais comprometido com a associação e seu crescimento”, concluiu.