Defesa Agrícola

Artigo - Lei de Defensivos Agrícolas: precisamos nos posicionar

Artigo - Lei de Defensivos Agrícolas: precisamos nos posicionar
A lei que trata dos defensivos agrícolas no Brasil foi criada em 1989. Ou seja, são quase 30 anos com poucas atualizações. Exatamente por isso, precisamos nos posicionar e ajudar a esclarecer à sociedade sobre a segurança do uso de produtos fitossanitários.
 
Esta é uma de nossas atribuições como engenheiros agrônomos: somos tecnicamente responsáveis pela recomendação e uso dos produtos nas lavouras brasileiras e sabemos que, em função dos rigores da legislação, não há risco para a saúde ou meio ambiente, desde que estes produtos sejam corretamente utilizados.
 
Aliás, também sabemos que as restrições, muitas vezes ideológicas ou sem conhecimento técnico, têm pautado órgãos de registro, fiscalização e controle. Este rigor, às vezes muito além da técnica, aliado às divulgações mentirosas na mídia, tem atravancado a produção brasileira, colocado sob ameaça nossas exportações.
 
É um “fogo amigo” covarde, antipatriótico, verdadeiros crimes de lesa-pátria. Isto, aliás, é o que tem trazido riscos reais para avançarmos ainda mais na produção sustentável no Brasil.
 
A morosidade no registro de novas moléculas, além de inibir o surgimento de produtos mais modernos para a agricultura, diminui a nossa competitividade e abre portas gigantescas para a ilegalidade. Onde há dificuldade, via de regra, se buscam facilidades e o descaminho e contrabando de defensivos agrícolas é uma delas. Falei muito desta realidade quando ainda trabalhava no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
Chegou a hora de mostramos a nossa cara, assumirmos nossas responsabilidades, darmos respostas contundentes e claras para a sociedade e desmascararmos os ideologistas de plantão. 
 
Acessem a página http://www.leidoalimentomaisseguro.com.br/campanha/ para ampliarmos este debate. É preciso de informação correta e responsável, não de desinformação.  
 
Wanderlei Dias Guerra, diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

Monica Caroline Breunig

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