Geólogos querem viabilizar jazida de fosfato e potássio no Amazonas

Geólogos querem viabilizar jazida de fosfato e potássio no Amazonas

Os fertilizantes representam mais de 30% do custo de produção nas lavouras de Mato Grosso. A matéria-prima importada e a logística para transporte até o estado encarecem os produtos. Por isso, a notícia de uma possível exploração de jazidas de arenito fosfático e potássio no Amazonas é positiva para os produtores rurais. E é esse projeto que foi apresentado nesta segunda (18) ao diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Nery Ribas.

“É uma iniciativa importante e que reduziria os custos de produção para os produtores de Mato Grosso. Porém, ainda é embrionário e precisa ser amadurecido em diversos pontos”, explica. Os empresários e geólogos vieram buscar apoio da entidade em relação ao entendimento entre os estados de Mato Grosso e do Amazonas, pois há uma estrada importante entre os municípios de Colniza e Apuí que precisa de melhorias, além de mostrar o potencial a produtores e empresários que queiram investir no setor.  

O projeto também já conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). “Existem empecilhos econômicos e logísticos que precisam ser superados para a exploração começar efetivamente”, explica Ribas.

Em abril de 2015, uma expedição foi ao município de Apuí (AM) para verificar a qualidade do material extraído das jazidas. O mineral tem excelente qualidade pelo seu alto teor de fósforo, potássio e colofano, somando a ausência de argila e alumínio em sua composição. 

Ascom Aprosoja

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