Colaboradores da Aprosoja vivem rotina do campo por um dia

Colaboradores da Aprosoja vivem rotina do campo por um dia

Lucas Ninno

Acordar bem cedo, tomar café da manhã reforçado e, dependendo da umidade e temperatura, avaliar se é possível fazer a colheita da soja e iniciar o plantio de uma outra cultura focada na segunda safra, como o milho ou a crotalária. Uma parte desta rotina do campo e das tomadas diárias de decisão que o agricultor deve fazer foram vivenciadas por 55 colaboradores da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), na última sexta-feira (10). 
 
O dia de campo para colaboradores foi uma ação iniciada em 2015, quando a Aprosoja comemorou dez anos de criação. Desde então, é feito anualmente com a ideia de que áreas com pouca ou nenhuma ligação direta com assuntos técnicos conheçam um pouco mais do dia a dia de uma propriedade rural. 
 
Neste ano, os colaboradores visitaram o Sindicato Rural de Jaciara, onde foram recebidos pelo delegado coordenador da Aprosoja, Olavo Antoniolli, e pela delegada Leila Rugeri. Leila também abriu as porteiras para receber a Aprosoja em sua propriedade, a Fazenda Beija Flor, distante 30 quilômetros do município. 
 
Vice-coordenadora da Comissão de Política Agrícola da associação, Leila fez um breve relato da história de sua família em Mato Grosso, que chegou ao estado há 40 anos, e da origem da propriedade em Jaciara. Área originalmente focada na pecuária, hoje a Fazenda Beija Flor faz Integração Lavoura-Pecuária, tendo produzido na última safra 700 hectares de soja e engordado 600 cabeças de gado. 
 
Focado em programação e desenvolvimento de sistemas, o estagiário de Tecnologia de Informação (TI), Augusto Klein, foi pela primeira vez a uma fazenda que integra a agricultura com a pecuária. “A gente trabalha no escritório e não sabe direito como é feito. O tamanho das máquinas impressiona, assim como as dificuldades que os produtores passam e até mesmo o clima, que é fator direto em certas decisões. Agora, a gente trabalha tendo um pouco mais de noção de quem é o nosso cliente, quem atendemos direta ou indiretamente no dia a dia”, diz.  
 
Formado em Economia e analista de Política Agrícola na Aprosoja, Alexandre Rego também pontua a necessidade de ações como a do dia de campo. “Eu achei bastante interessante. A gente consegue visualizar no campo o que a gente estuda no escritório, os números que vemos no nosso dia a dia e a partir dos quais tentamos fazer análises de mercados. Ver de onde saem esses dados certamente é importante”, define. 
 
Ao lado dos pais e dos dois filhos durante a visita à Fazenda Beija Flor, Leila afirma que sente que o objetivo de mostrar, pelo menos em parte, a rotina vivida pelos produtores rurais de Mato Grosso foi cumprida. 
 
“Eu estava com uma expectativa muito grande e é um prazer e uma honra receber os colaboradores. A gente já tem uma empatia muito grande pelo trabalho da Aprosoja e por essas pessoas que convivemos no dia a dia, no escritório. Queria transmitir como é nossa rotina, que é envolvida pela família, pelo amor, trabalhando lado ao lado com os funcionários, seja dia ou seja noite. E acho que conseguimos passar isso para todos”. 
 

Isa Sousa

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