Academia de Liderança simula processo eleitoral em último módulo
Academia de Liderança simula processo eleitoral em último módulo
Foi com um exercício prático de cidadania que a turma 2016/17 da Academia de Liderança da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) foi concluída nesta semana. Após oficinas sobre liderança e autoconhecimento, os alunos foram instruídos sobre os procedimentos de governança adotados pela associação e realizaram uma simulação de processo eleitoral para aplicar os conhecimentos na prática.
“Nossa intenção foi provocar o aprendizado na prática para estimular o surgimento de dúvidas, intensificando a experiência”, pontua Alexandre Schenkel, diretor administrativo da Aprosoja. Uma comissão eleitoral foi formada, a análise de documentos de associados foi feita da mesma forma que se realiza na prática e, a “eleição” contou ainda com debate de ideias e voto direto na urna eletrônica.
A dinâmica contou também com a presença de dois ex-presidentes da Aprosoja, Glauber Silveira e Carlos Fávaro. “O convite foi feito para podermos explicar aos nossos futuros líderes como funciona o Conselho Consultivo, que é uma importante instância na nossa governança”, afirma Tuka Martins, gerente administrativa. Os conselheiros acompanharam a simulação do processo eleitoral e contribuíram com rápidas palestras sobre os desafios que a liderança de uma entidade como a Aprosoja enfrenta cotidianamente.
Presidente da Aprosoja entre os anos 2007 e 2011, Glauber Silveira enfatizou o percurso histórico percorrido pela organização e destacou a importância da formação permanente do líder para a eficiente representação do setor. “O bom líder faz o elo entre a diretoria e a base de associados. Evita radicalismos e mantém aberto o canal de comunicação da entidade com a sociedade”, disse.
Já Fávaro, que presidiu a Aprosoja de 2011 a 2013 e atualmente é vice-governador do estado de Mato Grosso, destacou a importância do líder para o futuro e desenvolvimento do setor como um todo. “O que de melhor surgiu do movimento Grito do Ipiranga foi a criação da Aprosoja. Passamos por outras crises sérias e não foi preciso mais adotarmos ações mais radicais, porque conseguimos estabelecer diálogo com a sociedade”, atestou.
Uma das missões do líder, salientou Fávaro, é pensar a Aprosoja numa perspectiva de futuro e com visão coletiva. “Cabe ao líder manter-se bem informado e preparado para disseminar a correta informação aos seus associados. Neste caso, o delegado da Aprosoja deve ser o elo entre a diretoria e a base de produtores, e esse deve ser o foco de atuação”, declarou o conselheiro consultivo.
O formato da Academia foi bem recebido pelos alunos. “A nossa visita à Brasília foi um divisor de águas. Hoje, estou bem mais ciente da atuação da entidade, porque pude conferir como é na prática o trabalho desenvolvido”, disse Larissa Rivalta, agricultora e delegada em Campo Novo do Parecis.
De Jaciara, a delegada Leila Rugeri destacou a importância da rede de contatos criada durante a Academia de Liderança e da aproximação entre os delegados, a equipe de supervisores de projetos e os colaboradores da associação. “Esse contato é fundamental para estreitarmos os laços, trocarmos ideias e reforçarmos o vínculo entre nós”, avaliou.
O programa de educação corporativa qualificou nesta quarta edição cerca de 60 alunos, entre delegados e colaboradores da área técnica. Representantes eleitos de forma direta pelos associados, os delegados são responsáveis pela conexão entre o corpo diretivo e a base de agricultores que forma os associados à Aprosoja. A cada gestão, um novo grupo de delegados é eleito e passa durante os anos de mandato por um treinamento multidisciplinar visando prepara-los para a atuação de representação de classe em prol dos agricultores de soja e milho de Mato Grosso.
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