Vazio Sanitário começa nesta sexta-feira (15.06)

Vazio Sanitário começa nesta sexta-feira (15.06)

Aprosoja/WDG

O vazio sanitário da soja começa na próxima sexta-feira (15) em Mato Grosso e segue até o dia 15 de setembro. Durante este período, é proibida a presença de plantas vivas de soja no Estado. Os produtores rurais que descumprirem o prazo pagarão multa de 30 Unidades Padrão Fiscal (UPF’s-MT), mais 2 UPFs por hectare de planta não eliminada. As guaxas que nascem às margens das rodovias, na frente das propriedades rurais, também são de responsabilidade proprietário. 
 
O vazio segue a Instrução Normativa Conjunta nº 002/2015, entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). De acordo com o Indea, na safra 2017/2018 foram cadastradas 11.787 propriedades.
 
É válido lembrar que durante estes 90 dias, além de não poder haver plantas vivas de soja, as guaxas (germinação voluntária), também é considerado proibido pelo Indea o plantio da soja, cabendo multa a quem infringir a norma. 
 
O Vazio -  O período do vazio sanitário foi instituído em Mato Grosso como medida fitossanitária em 2006. O objetivo da medida é reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática, Phakopsora pachyrhizi, na entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença durante a safra.
 
Ao eliminar as plantas de soja na entressafra “quebra-se” o ciclo do fungo, reduzindo assim a quantidade de esporos presentes no ambiente.
 
A ferrugem asiática da soja provoca a desfolha precoce da planta, impedindo a completa formação dos grãos, o que gera redução na produtividade, sendo considerada uma doença que causa impactos econômicos.
 
“A ferrugem asiática é doença que causa maior prejuízo na cultura da soja. O vazio sanitário obriga a destruição das plantas guaxas. O fato de não existirem plantas hospedeiras nesse período de 90 dias, contribui para o manejo antirresistência e melhor eficiência dos produtos químicos para o controle de ferrugem disponíveis no mercado”, afirma Lucas Costa Beber, diretor administrativo e coordenador da Comissão de Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
 

Isa Sousa

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