Com objetivo de gerar conhecimento, despertar interesse e aproximar o setor produtivo da comunidade escolar, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) lançou durante a Norte Show 2023 o “Safra – O Jogo do Agro”.

Todas as particularidades do universo do agronegócio, estarão agora, sendo levadas para as Escolas de Mato Grosso, por meio de uma ferramenta lúdica e inovadora. Safra é um game, que irá provocar a imersão dos estudantes do Ensino Fundamental na compreensão dos desafios do campo e os benefícios que ele proporciona a toda sociedade.

O gerente de Marketing da Aprosoja-MT, Olyntho Neves Neto, conta que o Jogo do Agro é direcionado para estudantes do Ensino Fundamental das escolas públicas e privadas de Mato Grosso. A proposta quer complementar o conhecimento das crianças com conteúdo atualizado sobre o agro, propondo uma mudança futura da visão da sociedade sobre o setor produtivo.

“O Safra - o Jogo do Agro é fruto de uma parceria entre a Aprosoja-MT e um grupo de mulheres ligadas ao setor agropecuário da região norte de Mato Grosso. Esse jogo é o resultado de um ano de pesquisa e desenvolvimento, onde um time de empreendedores rurais, juntamente com uma consultoria especializada foram, capazes de idealizar um game que, de forma simplificada, porém desafiadora, contempla várias particularidades do cenário do campo, levando os seus participantes a obrigatoriedade da observação, reflexão, debate, decisão e avaliação”, afirmou Olyntho.

Edenize Perin, uma das idealizadoras do projeto conta que o projeto do game Safra, tem o objetivo de chegar aos estudantes de maneira mais divertida possível. “Essa ideia surgiu há um ano, quando o nosso grupo de amigas conversando sobre os desafios de levar a informação sobre o agro para as escolas. Então, procuramos uma empresa especialista para desenvolver esse jogo que aceitou esse desafio e a Aprosoja-MT nos apoiou tirando esse projeto do papel. A ideia central do game é levar de forma lúdica para o aluno as dificuldades e os desafios que o produtor tem no dia-a-dia, desde a compra de área até a comercialização e o possíveis os problemas climáticos”, explicou Edenize.

Já a professora de geografia da Escola Cenecista Santa Elisabete (CNEC), Jocelise Mayer, falou sobre a importância de falar do setor agropecuário nas escolas. “É importante porque faz com que os alunos entendam qual a possibilidade das futuras gerações, usufruírem das mesmas coisas que nós temos hoje. Então essa relação nós até trabalhamos na matriz curricular de geografia sobre a questão da relação do meio ambiente, agricultura e a pecuária também. A nossa vinda aqui para participar desse jogo, vai ajudar muito já que saímos da sala de aula e vemos na prática. É muito interessante e eles acabam tendo uma noção dessa relação educação e agronegócio”, disse a professora.

O Pedro Henrique, aluno da 8ª série da escola CNEC que participou do jogo, falou sobre o que achou. “No geral é um jogo bem legal de se jogar e mostra a realidade de muitos fazendeiros que em grande maioria não é uma vida fácil. O jogo é bem complexo, porque você tem que cuidar da sua produção, da verba, contudo eu pude aprender muito com o jogo, valeu muito um dia de fazendeiro”, finalizou o estudante.