Projeto Guardião das Águas é apresentado durante evento sobre Bacia Hidrográfica do Alto do Cuiabá

Projeto Guardião das Águas é apresentado durante evento sobre Bacia Hidrográfica do Alto do Cuiabá
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) participou da apresentação do Panorama Técnico da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Cuiabá, nesta sexta-feira (14). A entidade foi representada pela Comissão de Sustentabilidade, que apresentou projetos voltados à preservação, como o Guardião das Águas. A reunião foi realizada na Fiemt.
 
Durante a apresentação, a gerente da Comissão de Sustentabilidade da Aprosoja-MT, Marlene Lima, destacou que o projeto Guardião das Águas já fez o levantamento de 102 mil nascentes em 57 municípios produtores de soja e milho. Marlene também destaca que mais de 95% dessas nascentes estão em bom estado de conservação.
 
“Esse projeto nasceu em 2017 para levantar quantas e quais nascentes existem dentro das fazendas, da produção agrícola. Vamos apresentar agora no Green Rio e também levar à COP. O Guardião das Águas mostra que é possível fazer uma produção sustentável e Mato Grosso, mais uma vez, está à frente de uma agricultura sustentável no Brasil”, afirma.
 
Já o pesquisador associado ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Saneamento Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (NIESA/UFMT), José Álvaro, pontuou que o objetivo do trabalho foi traçar um panorama da bacia hidrográfica do Rio Cuiabá, mostrando os fatores que podem interferir na disponibilidade e qualidade hídrica dessa bacia.
 
De acordo com Álvaro, essa primeira fase que foi concluída é a mais difícil e que agora os pesquisadores deverão elaborar um prognóstico.
 
“Os próximos passos que virão são a elaboração de um prognóstico, que são as perspectivas futuras, com base no diagnóstico já elaborado e, em seguida, o plano de ação, no qual vamos elencar todos os programas, projetos e ações necessários para a preservação, de acordo com o diagnóstico e prognóstico elaborado”, explica.
 
A pesquisa também ouviu todos os envolvidos no uso desses recursos, desde a produção agrícola, indústria e também os ribeirinhos do Rio Cuiabá, conforme destaca a pesquisadora Eliana Rondon, doutora em Recursos Hídricos pela UFMT e pesquisadora associada ao NIESA.  O objetivo foi entender as necessidades e como cada um desses agentes fazem o uso da água.
 
“Nós ouvimos a comunidade nesses levantamentos, o que pensa, como que usa a água, quais são os problemas. A gente fez isso, pois a percepção da sociedade, essa percepção conjunta é que vai poder fazer a gente ter um rio com quantidade e qualidade de água para esta e para as futuras gerações”, conclui a pesquisadora.

 

Felipe Leonel

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