Uma comitiva da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) visitou a multinacional Pioneer em plantas de Formosa e Planaltina, em Goiás, no dia (21} Os diretores e associados, que são membros da comissão de Defesa Agrícola da associação, buscaram entender o processo de produção, recebimento ,armazenagem, o beneficiamento e o controle de qualidade de sementes da empresa.

 

“Nós também mostramos aos diretores da empresa nossos desafios como produtores rurais, aqui na ponta, especialmente sobre a qualidade das sementes de soja e milho. Sabemos que há um longo percurso até a semente chegar às propriedades no interior de Mato Grosso e é preciso sanar alguns pontos”, afirma Roseli Giachini, 2ª vice-presidente Norte e coordenadora da comissão de Defesa Agrícola da entidade.

 

Ela frisou os problemas de vigor encontrados na semente da marca. “Temos que saber o vigor deste ou daquele lote, as condições de armazenagem, pois isto influencia o vigor das sementes. O agricultor de Nova Mutum, Lucas Costa Beber, também participou da visita e avaliou como positiva. 

 

“Batemos nas seguintes teclas: mais centros de distribuição para diminuir o atraso na entrega das sementes, a baixa qualidade de sementes de safras antigas e retorno para câmaras frias, metodologia e testes de vigor e germinação, análise para detectar fungos recomendação de fungicida adequado, entre outros”, contou Costa Beber. 

 

A diretora da Aprosoja complementou: “fizemos também a cobrança de variedade para refúgio do mesmo nível tecnológico do trade, canal de comunicação direto com a central com prazo para a resolução de problemas, implementação de boas práticas de armazenagem na propriedade para manter vigor do lote”.