Fortalecimento Institucional

Produtores conhecem o “berço” da tecnologia utilizada na agricultura do Cerrado

Durante o segundo dia do 3º módulo da Academia de Liderança da Aprosoja-MT, produtores visitaram a Embrapa Cerrados e conheceram mais sobre as pesquisas da empresa

Leandro Andrade | Fábrica Onze

Os delegados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) conheceram o “berço” da tecnologia utilizada na agricultura mato-grossense, durante visita à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados), nesta terça-feira (14), em Planaltina, no Distrito Federal. A visita faz parte do 3º módulo da Academia de Liderança. 

A Embrapa Cerrados é referência em tecnologia para agricultura no Cerrado, bioma que compreende quase 40% do território de MT. Durante a visita, o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, pontuou que a empresa trabalha em três eixos: a produção vegetal, animal e os recursos naturais, buscando a sustentabilidade ambiental, social e econômica. 

“Ao receber um grupo desse, nós vemos uma grande oportunidade de interagir com as lideranças da Aprosoja-MT. Mato Grosso é o maior produtor de soja, milho, e vai crescer ainda mais. Para nós, receber produtores de Mato Grosso é uma oportunidade de ouvir as necessidades, as demandas e ajustar as nossas linhas de pesquisas”, destacou Sebastião Pedro. 

Já o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, que também já trabalhou na Embrapa Cerrados, lembrou que a empresa foi criada em 1974 e que, durante a visita, os pesquisadores apresentaram os resultados de pesquisas, como sobre a microbiologia de solos, bioinsumos, remineralizadores, dentre outras tecnologias desenvolvidas nos últimos 50 anos.

“É muito importante aproveitar a vinda dos acadêmicos para conhecer essa unidade da Embrapa, pois ela tem uma quantidade enorme de tecnologias geradas ao longo de 50 anos e que muitas delas não chegam até o produtor, porque falta o braço da extensão rural. Então, cabe a Aprosoja-MT e aos acadêmicos que aqui vêm multiplicar essa informação”, disse Edeon. 

Para o produtor rural e delegado-coordenador do núcleo de Nova Xavantina, Bruno Tolotti, a visita serviu para aprender um pouco mais sobre as práticas para serem aplicadas em sua região, que costuma sofrer com o estresse hídrico. Segundo Bruno, a experiência provocou a curiosidade para aprender ainda mais sobre as melhores práticas para sua região. 

“A gente tem uma dificuldade de seca, de estresse hídrico, e alguns momentos de acesso de calor. Então, a pesquisadora explicou muito sobre a questão das plantas forrageiras, o quanto é importante ter a cobertura na lavoura e mais bactérias de inoculação, o que vem ajudar mais na produtividade”, enfatizou Bruno Tolotti.

Felipe Leonel

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