Produtor rural é um dos principais ambientalistas do Brasil, diz Richard Rasmussen
Ambientalista realizou a última palestra do Circuito Aprosoja da Região Leste; evento retoma na próxima segunda-feira na região Leste, em Paranatinga
Produtores rurais de Diamantino, que produzem mais de 1,1 milhão de toneladas de soja e 1,5 milhão de toneladas de milho, prestigiaram o último dia do 18° Circuito Aprosoja da região Leste. Ao todo, foram mais de 1,7 mil km percorridos pelo evento nessa região e quase 1,5 mil pessoas, dentre produtores e sociedade, que compareceram no evento em seis dessa região.
O vice-presidente Oeste da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Gilson Antunes de Melo, lembra que Diamantino é um “município-mãe”, fundado 296 anos e que é o berço do agronegócio mato-grossense. De acordo com Gilson, esse é o momento que o produtor pode conhecer melhor a entidade.
“Quando a Aprosoja vem para casa, ela vem dizer para o produtor o que está fazendo, que está levando para frente as demandas do produtor e, ao mesmo tempo, ela se entrega também para o produtor, procurando fazer o máximo, se doar ao máximo diante dos problemas que os produtores enfrentam”, pontua Gilson.
Já o delegado-coordenador do núcleo da entidade em Diamantino, Rogério Cocco Rubin, destacou que o palestrante dessa edição do Circuito Aprosoja, Richard Rasmussen, é um comunicador e ambientalista, que será um difusor do trabalho feito pelo produtor em prol do meio ambiente após rodar pelas quatro regiões produtoras de Mato Grosso.
“O Richard é um excelente comunicador na área ambiental, que trouxe pra gente algumas ideias sobre o ambientalismo e nós podemos mostrar a nossa realidade para ele, para que ele seja um difusor das nossas questões ambientais, pois um dos melhores ambientalistas é o produtor rural, pois ele precisa cuidar do meio ambiente, da sua terra”, enfatiza Rogério.
O palestrante, que até o momento percorreu mais de 7,1 mil km nas regiões Norte, Sul e Oeste e palestrou para mais de 4 mil pessoas, dentre produtores e membros da sociedade civil, pontua que não é possível deixar o produtor fora da mesa de discussão, pois cerca de 25% da vegetação nativa preservada no Brasil pertence ao produtor rural.
“O produtor é um dos mais importantes ambientalistas e conservacionistas que a gente tem no Brasil”, defende. “O produtor sabe que tem safras que são mais longas, e essa é uma safra longa, você precisa plantar agora, talvez ele não colha, mas os filhos vão colher, então. É preciso começar a falar sobre esse assunto agora, para um dia a gente colher”, afirma.
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