Performance laboratorial pode refletir na lucratividade da soja

Performance laboratorial pode refletir na lucratividade da soja

Ascom Aprosoja

A lucratividade do setor produtivo em Mato Grosso pode estar sendo afetada, em parte, pelas variações em resultados de laboratórios de análise de solo. A possibilidade foi apontada no relatório final dos estudos realizados pelo Comitê Integrado para Avaliação da Qualidade de Análise de Solo no Estado de Mato Grosso (CIAQAS). 
 
Realizado entre os anos de 2013 e 2015, o levantamento, feito pela Fundação MT em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), aponta que as variações nos resultados de alguns laboratórios acarretam em recomendações de aplicação de fertilizante e corretivos no solo de forma errônea. 
 
“Como reflexo, essas recomendações podem causar prejuízo para os profissionais da agronomia e para a lucratividade do setor produtivo”, explicam os pesquisadores da Fundação MT, Douglas Coradini e Leandro Zancanaro. 
 
Os pesquisadores também concluíram que a descrição metodológica da análise de solo sobre fertilidade que consta nos laudos dos laboratórios é falha. “E, além de falha, compromete a interpretação agronômica”, explica Coradini. 
 
Para os pesquisadores da Fundação MT, o estudo, além de mostrar o contrassenso de resultados, é um indicativo dos temores dos produtores. “Entre os anos de 2013 a 2015, a proporção dos resultados com variação acima do aceitável foi de 25% a 26%, principalmente no aspecto de exatidão dos valores. Essas incoerências nos resultados analíticos encontradas neste levantamento refletem os atuais questionamentos de profissionais e produtores sobre a qualidade dos laboratórios de análise de solo no estado de Mato Grosso”, conclui Zancanaro.
 
Para a Aprosoja, o estudo é de fundamental importância. “O levantamento serve  para termos conhecimento da real situação dos serviços prestados pelos laboratórios. Nós buscamos excelência nos resultados para termos, como reflexo, mais produtividade, rentabilidade e sustentabilidade na atividade”, avalia o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas. 
 

Isa Sousa

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