Mais de 200 questionários são realizados durante Circuito Tecnológico Milho

Mais de 200 questionários são realizados durante Circuito Tecnológico Milho

Divulgação

Exatamente 213 agricultores de Mato Grosso responderam aos questionários do Circuito Tecnológico Milho de 2018. O evento, que está em sua quinta edição, é realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e ocorreu entre os dias 23 e 27 de abril. 
 
No total, foram 36 municípios e 11.606 quilômetros percorridos nas regiões mais produtoras de Mato Grosso. As sete equipes também coletaram amostras de sementes de plantas daninhas, para a realização de testes em laboratório com a intenção de avaliar a resistência e suscetibilidade. “Os resultados, com relatório completo, serão enviados aos produtores rurais que receberam nossas equipes e também divulgados por nós”, explica a gerente de Pesquisa e Gestão de Propriedades da Aprosoja, Cristiane Sassagima. 
 
Do ponto de vista técnico, os questionários aplicados focaram em plantas daninhas, pragas, doenças, presença de palhada, potencial produtivo, armazenagem e classificação de grãos. No caso de plantas daninhas, os relatórios preliminares indicaram bom nível de controle, de forma geral. Entretanto, um fato que merece atenção é a alta infestação de plantas daninhas presente nos carreadores e margens das lavouras. 
 
“O controle inadequado pode contribuir para dispersão de sementes nas lavouras e consequentemente onerar o custo de produção. Na média, tem sido realizado uma aplicação de herbicida na pós-emergência da cultura, normalmente, envolvendo a associação de atrazina e glifosato ou com outra molécula de ação graminicida mais pronunciada”, alerta a nota técnica, com relatório preliminar do Circuito Tecnológico, assinado pela Embrapa Agrossilvipastoril e Embrapa Milho e Sorgo. 
 
Pragas, doenças e potencial produtivo- Sobre pragas, as duas principais elencadas pelos produtores de milho safrinha foram o percevejo barriga verde (Dichelops melacanthus), migrando das lavouras de soja para o milho, no início de desenvolvimento da cultura, e a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). 
 
Em relação às doenças, a sanidade das lavouras verificadas durante as visitas é boa e as pulverizações com fungicidas, na grande maioria das propriedades visitadas, são realizadas de maneira preventivas (calendarizadas). 
 
Já em relação ao potencial produtivo, as lavouras apresentam bom potencial, principalmente, as implantadas dentro da janela de cultivo recomendada, tendo em vista, o bom regime hídrico, segundo o relatório. No entanto, em algumas regiões visitadas, coma a sudeste e a nordeste do estado, o potencial produtivo ainda está indefinido, com algumas lavouras caminhando para baixa produtividade, devido à falta de chuva, já que parte destas lavouras tiveram a semeadura atrasada, tendo em vista que também houve atraso das chuvas para o semeio da soja e/ou o excesso de chuvas durante a sua colheita em algumas regiões, ocasionaram este atraso no semeio do milho safrinha.
 
O evento - O Circuito Tecnológico Milho de 2018  teve o apoio da Embrapa, do Instituo Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e patrocínio da Bayer. 
 
Nota técnica – Para acessar a nota técnica realizada pelas Embrapa Agrossilvipastoril e Embrapa Milho e Sorgo, clique aqui.
 

Isa Sousa

Assessoria de Comunicação
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