Maior produtor de soja e milho mato-grossense recebe 18º Circuito Aprosoja

Agora chegou a vez de Sorriso receber o 18º Circuito da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Na noite desta terça-feira (07.05), a cidade campeã brasileira em produção de soja e milho sediou a palestra do biólogo Richard Rasmussen e a diretoria da entidade para um momento de interação e troca com a diretoria da entidade.

Sorriso foi responsável por produzir mais de 5 milhões de toneladas da oleaginosa e do cereal na safra 22/23, segundo o Instituto de Economia Agropecuária Mato-grossense (Imea).

O diretor financeiro da Aprosoja-MT, Nathan Belusso, lembrou que o Circuito é o clímax do ano, é quando toda a diretoria e colaboradores vão para os núcleos, levando temas atuais para serem discutidos e também apresentando o trabalho da entidade.

“É um momento importante em que os nossos associados podem vir e conversar diretamente com o nosso presidente, com os nossos coordenadores, discutir sobre os projetos desenvolvidos pela entidade. O produtor precisa estar aqui para mostrar as suas demandas para a Aprosoja, que hoje é o escudo do produtor rural”, complementou Adalberto Grando, delegado coordenador de Sorriso.

A reunião foi também um momento para o esclarecimento de dúvidas dos produtores rurais acerca de temas relacionados com o setor, como por exemplo a ação contra a cobrança de royalties pela Bayer/Monsanto. 

Wellington Andrade, diretor executivo da Aprosoja-MT, lembrou que a instituição move duas ações contra a Bayer/Monsanto, uma desde 2017, onde é feito o questionamento sobre inovação da biotecnologia intacta. E uma outra, movida com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que encurtou os prazos de proteção patentária para 20 anos. As respostas para os questionamentos acerca do tema foram respondidas por um dos advogados da Associação.

O advogado, Gustavo Arrais, comentou que a principal dúvida que os produtores têm apresentado é a espera pela Aprosoja fazer a devolução do dinheiro, conforme a decisão judicial da Suprema Corte.

“A função da entidade era entrar com a ação, mas o produtor precisa tomar a sua medida individual porque a execução dos valores, quem vai receber de volta, é o próprio produtor. Então, fazemos o alerta para que os produtores procurem seus advogados de confiança, afim de tomarem as medidas cabíveis para receber esses valores”, explicou.

O produtor rural, Roberto Sviech, esteve presente e comentou que o circuito traz informações para os produtores. Mas é preciso levar essas informações também para quem desconhece o agronegócio e o Circuito é essa oportunidade, afinal, é aberto à toda população.