Galvan se reúne com deputado e cobra extinção da APF

Galvan se reúne com deputado e cobra extinção da APF
 
 
Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antonio Galvan, se reuniu com o líder do Governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Dilmar Dal Bosco, para discutir o fim da Autorização Provisória de Funcionamento (APF) que tem sido um entrave para o setor. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (21.01), na sede da entidade.
 
Durante a reunião, Galvan reforçou que a exigência da APF tem causado grandes problemas para os produtores rurais do Estado, principalmente, travando a obtenção de crédito para a atividade agrícola, bem como, os reflexos danosos que isso pode trazer à economia mato-grossense.

Ele destacou ainda que a APF não é imprescindível para a gestão ambiental, já que por essência trata dos dados relativos ao uso do solo, o que já é contemplado pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Então levamos esse pleito mais uma vez, há anos que a gente incansavelmente vem trabalhando para que o Estado possa entender que essa APF é um documento inócuo. É uma demanda antiga e nossa conversa com o deputado foi pra reafirmar nosso trabalho para solução dessa problemática”, explicou o presidente. 
 
O deputado Dilmar Dal Bosco elogiou a postura da entidade que sempre tem lutado em prol do desenvolvimento do setor no Estado, com apresentações de demandas aos governos Estadual e Federal. “A demanda tem levado a Assembleia Legislativa a lutar pela solução desse problema com a participação efetiva da Aprosoja. A APF impede o desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, traz uma obrigatoriedade que outros estados brasileiros não têm. Acho que temos que acabar com a APF, temos que achar um entendimento para isso”, destacou.
 
O parlamentar lembrou ainda, da criação do CAR, em que através desse documento, o produtor já faz a declaração da regularidade ambiental das propriedades. “A partir desse momento, a propriedade que tivesse que fazer a regularidade ambiental faria o Projeto de Regularização Ambiental (PRA), e teria um tempo para se adequar a todas as informações, e estar legalmente e ambientalmente correta, e respeitando as leis. Queremos que o Estado seja menos atrapalhador, que fomente e ajude os agricultores que buscaram tecnologias novas, modernização e hoje são referência de produção no mundo. E a Aprosoja sempre foi a primeira entidade que esteve à frente disso preocupada com seus agricultores lutando pelo fim da APF”, finalizou.
 
Também participaram da reunião, o diretor-executivo da entidade, Wellington Andrade, o gerente de Política Agrícola e Logística, Thiago Rocha, a gerente de Sustentabilidade, Marlene Lima, e a advogada Paula Boaventura.
 

Eli Cristina Azevedo da Maia

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