Estudantes da UFMT conhecem programas da Aprosoja
Estudantes da UFMT conhecem programas da Aprosoja
Cerca de 30 alunos do curso de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) visitaram a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), em Cuiabá, no dia 18 de agosto. A solicitação foi da faculdade, que teve como objetivo mostrar aos acadêmicos como é o mercado de trabalho e instituições focadas no agronegócio.
A turma foi recebida pelo segundo diretor financeiro e coordenador da comissão de Gestão da Produção, Nelson Piccoli, e pela gerente de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Cristiane Sassagima – além de sua equipe. Foram apresentados os programas da área, sendo o principal deles o Soja Plus.
“Hoje, o Soja Plus é um programa modelo, que tem avançado na gestão contínua das propriedades rurais, e seu reconhecimento tem se dado nos últimos anos também de maneira internacional, com as assinaturas de memorandos de entendimento tanto com a China como a União Europeia. Exatamente por isso, mostramos aos alunos o programa, que começou pequeno e hoje tem essa amplitude”, explica Piccoli.
A equipe da Aprosoja também falou sobre outras ações, como a pesquisa de qualidade intrínseca dos grãos de soja e milho, que é uma parceria entre a associação e a própria UFMT; o Agrocientista, programa de bolsas para estudantes de mestrado ou doutorado; o Agro do Futuro, programa de estágio; dentre outros.
“Há dois anos, aproximadamente, muitos dos nossos alunos começaram a estagiar na Aprosoja e, desde então, surgiu nosso interesse em promover essa visita. Em sala de aula, vemos que falta mostrar a realidade do campo e também do profissional já inserido no mercado de trabalho, que exige cada vez mais bons profissionais. Trazê-los aqui reforça nosso comprometimento em fazê-los competitivos”, destaca a atual coordenadora do curso e professora de Administração e Economia Rural, Aline Regina Piedade.
Para o professor Diego Peralti Procópio, também de Administração e Economia Rural, visitas como essa servem para que os acadêmicos entendam melhor como é a vida “pós-universidade”. “É importante levar o estudante para fora do ambiente universitário, mostrar como é a dinâmica do mercado, os processos de elaboração de projetos, leis e políticas públicas”, diz.
A ideia, de acordo com a universitária Ligia Pedrini, foi a melhor possível. “É muito gratificante saber que a instituição, que muitas vezes a gente acha que é muito fechada, está tendo esse contato com o mundo real, com os produtores. Saber que temos essa abertura, que podemos vir, saber como funcionam todas as diretrizes da associação, é importante. Nós sabemos como a faculdade funciona, que é muito burocrática, mas quando vemos uma instituição que começou do zero, há 12 anos, com a força de vontade dos produtores e virou o que é hoje, nos dá incentivo para continuar e acreditar no que a gente pode fazer no futuro”, afirma.
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