Os delegados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) encerraram, nessa quarta-feira (15), o terceiro módulo da Academia de Liderança, em Brasília. Os produtores conheceram de perto o Instituto Pensar Agro (IPA), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). 

Para o vice-presidente da Aprosoja-MT, Luiz Pedro Bier, a programação é importante para que os produtores saibam onde apresentar suas demandas em Brasília, seja no Congresso Nacional ou junto às associações que representam o agronegócio na capital federal. 

“É fundamental que eles saibam como funciona todo o trâmite de aprovação de leis, como funciona a organização da FPA, como as nossas demandas que saem da base chegam até Brasília, saibam um pouquinho desse processo”, destacou Luiz Pedro Bier. 

Os produtores ainda tiveram a oportunidade de dialogar com diversos deputados sobre as demandas do setor na Frente Parlamentar da Agropecuária.

No encontro na FPA, estavam presentes o presidente da Frente, deputado Pedro Lupion (PR), Arnaldo Jardim (SP), Gisela Simona (MT), Sérgio Souza (PR) e Sílvia Waiãpi (AP), além da senadora Margareth Buzetti (MT). 

Para a deputada Sílvia Waiãpi, o encontro foi importante para os produtores entenderem alguns fatores históricos, como as interferências de outros países para tentar impedir o desenvolvimento do Brasil. Ainda segundo a deputada, essas interferências, além de frear o desenvolvimento econômico, acaba abrindo espaço para o narcotráfico na Amazônia. 

“É preciso entender esses fatores históricos e que outros países têm tentado impedir o desenvolvimento do Brasil e, óbvio, que isso afeta os nossos produtores rurais. É muito importante poder dividir com eles a nossa experiência e passar como nós estamos trabalhando para evitar que essas narrativas utilizem a gente, indígenas, contra o nosso próprio país”, disse. 

Já o diretor-técnico da CNA, Bruno Lucchi, agradeceu a visita dos produtores na entidade máxima da agricultura e pecuária do Brasil. Segundo Lucchi, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária é a casa do produtor rural, onde ele pode apresentar suas demandas e conhecer de perto os resultados do trabalho da Confederação. 

“Com a presença do produtor aqui, a gente tem a oportunidade de detalhar mais as nossas ações, comentar sobre o nosso dia a dia de trabalho, além de ouvir as demandas que esses produtores têm, de assuntos que estão sendo tratados na base e saber quais são as possíveis respostas que a gente pode dar”, destacou Bruno Lucchi.