Sustentabilidade

Comissões de Sustentabilidade e Política Agrícola debatem demandas do setor

Comissões de Sustentabilidade e Política Agrícola debatem demandas do setor

Ascom Aprosoja

As comissões de Sustentabilidade e Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) avançam em suas respectivas áreas. Na terça-feira (10), à tarde, os grupos de trabalho estiveram reunidos para deliberar as principais ações, projetos e programas para 2018.
 
No caso de Sustentabilidade, uma das principais deliberações foi pelo início da campanha de prevenção de incêndios na área rural. Neste ano, ela começará com o Circuito Tecnológico Milho, que é realizado nas quatro regiões produtoras do Estado e será de 23 a 27 de abril. 
 
Dentro da campanha também estarão previstos um folder com o Plano Operacional Padrão (Pop) de prevenção de incêndio na colheita do milho, vídeos explicativos, cursos de formação de brigadistas e geoprocessamento nos municípios do interior. “No ano passado foram 184 produtores certificados, em 13 cidades. Para este ano, previmos mais cursos e, inclusive, um de piloto de aeronave”, explica o coordenador da Comissão, Fernando Ferri. 
 
Outras pautas tratadas foram o Zoneamento Sócioeconômico Ecológico (ZSEE) e a estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI). No caso do zoneamento, a Aprosoja tem acompanhado ativamente uma discussão sobre um possível novo zoneamento, discutido pelo Governo do Estado. Já sobre a segunda pauta, o diretor executivo do PCI, Fernando Sampaio, participou da comissão para explicar aos novos membros do que se trata a estratégia, que tem o objetivo de captar recursos para Mato Grosso, com expansão e aumento da eficiência da produção agropecuária e florestal, além da conservar os remanescentes de floresta nativa. 
 
Uma última pauta de Sustentabilidade foi sobre a moratória da soja na Amazônia. “Esse tema foi abordado porque incomoda muito o produtor, já que esta moratória diz que não pode haver, desde 2006, desmate na propriedade rural. Entendemos que isso fere o direito, tanto de abertura de área, como de qualquer venda proveniente dessa área aberta ainda em 2006”, explica a assessora de Sustentabilidade da Aprosoja, Marlene Lima. 
 
Política Agrícola – Também na terça-feira (10), a Comissão de Política Agrícola da Aprosoja esteve reunida. O primeiro tema foi sobre a “pj-tização” e contou com apresentação de Renato Conchon, coordenador do núcleo econômico da Confederação Nacional de Agricultura (CNA). Conchon apresentou um estudo técnico realizado pelo órgão em que são mostrados os impactos tributários da migração de um produtor rural, classificado pela Receita Federal como pessoa física, para pessoa jurídica nos enquadramentos hoje existentes. O estudo conclui que não há hoje um enquadramento PJ adequado ao produtor rural. 
 
Para o Conchon, é preciso haver uma discussão ampla para criação de uma proposta de enquadramento customizada para o agronegócio. “Nosso posicionamento é contrário a qualquer investida  que obrigue o produtor rural a se tornar PJ”, completa o coordenador da Comissão de Política Agrícola da Aprosoja, Zilto Donadello. 
 
Também foi pauta do grupo de trabalho o Seguro Rural, que foi tema de uma outra apresentação, a do professor doutor da Esalq/Usp e diretor de Gestão de Risco do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vitor Osaki. Em seguida, Zilto Donadello falou sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019. 
 
Foi informado aos presentes que uma proposta para o Plano foi feita pelo Fórum Agro MT e encaminhada ao Mapa. Nela, são levadas em conta necessidades mais latentes do setor, como o foco em uma preparação dos produtores para o futuro, com menor dependência dos programas governamentais e do financiamento das tradings
 
Além destas pautas, houve apresentação do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre metodologia para levantar e tratar os dados de produtividade de soja e de milho em Mato Grosso; e status dos projetos Armazena MT e Agro Hedge. Ambos projetos serão mantidos e aprimorados para que os resultados possam ser percebidos e valorizados pelo produtor.
 

Monica Caroline Breunig

Assessoria de Comunicação
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