Circuito Tecnológico Etapa Soja passa pelo Sul e Leste de Mato Grosso nesta semana

Circuito Tecnológico Etapa Soja passa pelo Sul e Leste de Mato Grosso nesta semana

Ascom Aprosoja

Após verificar a situação das lavouras nas regiões Oeste e Norte de Mato Grosso entre os dias 19 e 24 de outubro, sete equipes do Circuito Tecnológico Etapa Soja estão neste momento no Sul e Leste do estado avaliando como está o plantio de soja. Os grupos partiram de Cuiabá na segunda-feira (26) e terminam o roteiro no dia 31 de outubro. 
 
Até o momento, o perfil dos locais em que as equipes passaram não tem se mostrado diferente do encontrado na semana passada. “Assim como no Oeste e Norte, o que as equipes têm notado no Sul e Leste é a falta de chuvas e, com isso, o plantio começou, porém de maneira lenta”, explica Cristiani Bernini, analista de projetos da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), responsável pelas rodadas técnicas. 
 
No caso de produtores nos municípios de Primavera do Leste e Poxoréu (Sul), por exemplo, que diante da falta de chuvas ou da baixa incidência iniciaram o plantio, os relatos são de baixa germinação. 
 
Em Água Boa, Canarana, Ribeirão Cascalheira e Querência (Leste), a média de chuvas foi de 40 milímetros e, em alguns pontos específicos, chegou a 100 milímetros. Nos locais, no entanto, as equipes verificaram péssima qualidade de sementes da Nideira e atraso na entrega de sementes da Coodetec, no caso de Canarana. 
 
As consequências - De acordo com Cristiani Bernini, no aspecto geral até o momento o Circuito Tecnológico – Etapa Soja verificou que a falta de chuvas refletirá, por exemplo, na diminuição de milho safrinha 2016. 
 
“O que vimos na primeira semana foi um atraso na semeadura da soja na maior parte das áreas de Mato Grosso e a diminuição da área de milho para o próximo ano. Foram monitoradas durante as visitas as pragas iniciais na soja, como a lagarta rosca e lagarta-das-maçãs, indicando que houve alta infestação destas pragas exatamente devido as poucas chuvas de outurbo. O que observamos também é que muitas áreas precisarão ser replantadas, devido a seca e as altas temperaturas”, destaca Bernini.
 

Isa Sousa

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