Logística

BR-174 apresenta melhorias nos 2.500 km trafegados por Aprosoja durante Estradeiro

BR-174 apresenta melhorias nos 2.500 km trafegados por Aprosoja durante Estradeiro

Ascom Aprosoja

As condições de trafegabilidade da BR-174 foram consideradas melhores, se comparadas ao mesmo período do ano passado, pelas equipes da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e do Movimento Pró-Logística durante o primeiro Estradeiro de 2016, realizado entre os dias 21 e 25 de março. 
 
“Em relação a 2015, a situação deste ano está levemente melhor, mesmo estando em um período de chuva e com tráfego intenso, a rodovia, de maneira geral, demonstrou que está ‘segurando bem’ e não tem problema de atoleiros”, destacou o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. 
 
No total, o grupo percorreu 2.530 quilômetros e realizou simpósios nos munícipios de Tangará da Serra, Brasnorte, Juína, Juruena, Aripuanã e Colniza. É válido lembrar que a partir de Castanheira, a BR-174 não é pavimentada. 
 
O objetivo dos simpósios era explicar aos produtores rurais e população em geral qual o papel das entidades e quando o asfalto deve chegar à região. Outro ponto, destacado pelo diretor do Movimento Pró-Logística, foi quanto à possibilidade das hidrovias, modal pouco desenvolvido no país, porém com boa capacidade de escoamento da produção agrícola. 
 
Além da Aprosoja, por meio do diretor financeiro Antônio Galvan, e do Movimento Pró-Logística, participaram deste Estradeiro técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit); os produtores Jorge Pires e Mario Candia, da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat); e José Alberto, representando a Rodocon. A Rodocon é a empresa responsável pela manutenção da rodovia no trecho de Castanheira à Colniza.  
 
BR-174: trecho a trecho 
 
De acordo com Edeon Vaz Ferreira, ainda que de maneira geral a BR-174 esteja com boa trafegabilidade, é preciso separar os trechos que estão em melhores e piores condições. 
 
“O trecho Castanheira - Juruena está bom para a época e, neste momento, passa por melhorias na rodovia. O trecho de Jurena - Colniza também está em bom estado. Nós encontramos um tráfego bastante intenso de caminhões, principalmente caminhões de madeira, que a gente sabe que abusam um pouco do peso”, explica. 
 
O trecho Castanheira – Colniza, foi dividido em seis lotes para posterior pavimentação e, segundo o diretor executivo, os três primeiros estão na fase de estudos finais de projeto executivo e avaliação pelo Dnit e pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra). “Estes trechos possuem, inclusive, possibilidade de início de obras ainda este ano”. 
 
Outro trecho neste mesmo estágio é o que dá acesso ao munícipio de Colniza. Os outros dois restantes, na região de Juruena, terão licitação refeita devido problemas técnicos. 
 
No trecho de Juína a Vilhena, em Rondônia, que tem a empresa SCR como responsável pela manutenção, há uma ponte quebrada, porém, de maneira geral, a rodovia encontra-se em bom estado. “Nós passamos pela rodovia com chuva e ela está em razoáveis condições. Precisa melhorar em alguns pontos e, claro, consertar a ponte”, afirma Ferreira. 
 
O último trecho trata-se de Vilhena até Cáceres, que já está pavimentado. “A rodovia está muito boa, não há grandes problemas, pequenos detalhes que precisam ser melhorados, mas por estarmos já no final do mês de março, tendo fluxo de chuva intenso, está em muito boas condições”, diz. 
 
Quanto às rodovias estaduais que o Estradeiro passou, o diretor chama atenção: “Todas elas precisam de manutenção”. São elas: MT-246, MT-358, MT-170 e MT-208. 
 
O sonho é cinza 
 
A Aprosoja e o Movimento Pró-Logística passam pela BR-174 desde 2013. De lá para cá, muitas coisas mudaram e evoluíram. “O trecho entre Castanheira-Juruena-Colniza, principalmente Juruena-Colniza, não era possível percorrer acima de 10 quilômetros por hora em 2013. No ano passado, nós conseguimos transitar a 80 quilômetros por hora”, relembra Edeon Vaz Ferreira. 
 
Apesar das melhorias, durante os simpósios, a pergunta que sempre vem é: quando o asfalto chega? Há 16 anos em Colniza, Rosangela Cristina Rodrigues Cardoso, gerente do Sicredi, 34 anos, sabe dos avanços, mas espera por mais. 
 
“Vim de Vilhena (RO) em 2000. Naquela época, demorei quatro dias pra chegar aqui, de ônibus. Hoje nossa preocupação, enquanto cidadãos, é pensando no desenvolvimento, na sustentabilidade. Colniza é a maior produtora de café de Mato Grosso, mais de 60% dos associados do banco são produtores rurais e eles precisam ter escoamento, nós também precisamos. O asfalto pra nós, cidadãos, é muito importante. Eu gosto de Colniza, amo essa cidade, mas é claro que nós queremos sempre o melhor. E esse melhor vem também com a pavimentação”. 
 

Isa Sousa

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