Aprosoja visita universidades norte-americanas com foco em pesquisa

Aprosoja visita universidades norte-americanas com foco em pesquisa

Famato

A pesquisa acadêmica e sua aplicabilidade na agricultura mato-grossense podem ganhar um novo capítulo na história do setor. É que os temas foram debatidos durante uma missão técnica realizada nos Estados Unidos, entre os dias 16 e 21 de outubro. 
 
Organizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) foi parceira na missão, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
 
No roteiro, o grupo esteve na Universidade de Ohio, na Universidade do Texas, local que abriga oito universidades e seis faculdades, e na Universidade de Minnesota. Além disso, a fazenda do produtor Bill Richards, que é modelo e líder de conservação de solos há mais de 50 anos, foi visitada. 
 
Coordenador da Comissão de Pesquisa e Gestão de Propriedades da Aprosoja, Nelson Piccoli afirma que as visitas foram essenciais para entender a relação entre pesquisa e campo. “Foi uma visita importantíssima. Percebemos que o setor produtivo norte-americano trabalha em cima de pesquisas que vão ao encontro de necessidades do agronegócio. Exemplo: grande parte das pesquisas feitas no Brasil para o setor estão dentro de empresas privadas, muitas vezes focadas em certas tendências econômicas. Nos Estados Unidos, ficou claro que quem faz as pesquisas são as universidades, que têm muita credibilidade e trabalham tanto com o setor produtivo quanto com as indústrias, sem tendências”, explica. 
 
Ainda, de acordo com o diretor, um reflexo importante da missão serão futuras parcerias entre Mato Grosso e as instituições, propostas pelas mesmas. “As três universidades têm centenas de anos e contam com uma linha de laboratórios extremamente qualificados e, durante as visitas, elas abriram as portas para fazermos pesquisas, seja em análise de solo, uso de inseticidas ou herbicidas, prática de Integração Lavoura Pecuária (ILP), enfim, qualquer que seja a pesquisa, eles se propuseram a fazer parcerias e abrir seus laboratórios”, completa Piccoli. 
 
Outra proposta das instituições foram os intercâmbios entre estudantes de Mestrado e/ou Doutorado, tanto das universidades norte-americanas quanto da Universidade Federal de Mato Grosso. “Definitivamente essa troca de conhecimentos poderá auxiliar na evolução da pesquisa brasileira”, finaliza. 
 
Grupo – Além de Nelson Piccoli, da Aprosoja participaram da missão técnica o segundo vice-presidente Leste e presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa; a gerente de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Cristiane Sassagima; a analista de projetos, Chantal Gabardo; e o consultor da associação, Ricardo Arioli. 
 

Isa Sousa

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