Aprosoja MT inicia reuniões para fortalecer o setor com as comissões de Defesa Agrícola e Sustentabilidade

Nesta terça-feira (03.12), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) iniciou as reuniões de comissões de Defesa Agrícola e Sustentabilidade, no auditório do prédio da entidade em Cuiabá.

A Comissão de Defesa Agrícola trabalha no dia a dia do produtor, com projetos técnicos e dentre outros temas, o monitoramento de assuntos como a revisão do receituário agronômico, apontada durante a reunião.

O delegado em Alto Garças, Rodrigo Polo Pires, comentou sobre boas expectativas para o ano de 2025, onde essas reuniões constroem as ações e investimentos que serão realizados para facilitar ainda mais a vida no campo.

"São muito importantes essas reuniões, porque nelas o produtor pode manifestar as suas dúvidas, necessidades em relação à campo e debater esse assunto com pessoas do governo e responsáveis pelas comissões da Aprosoja MT, onde estão sendo apresentadas as novidades que vão surgir para o próximo ano", disse ele.

Foram debatidos os assuntos relacionados a semente e a qualidade delas, onde os produtores estão recebendo os resultados das análises em suas regiões. Além disso, foi exposto o trabalho do Programa Semente Forte.

O delegado coordenador de Sinop e membro titular do Conselho Fiscal da Aprosoja MT, Raul Pruinelli, comentou que a comissão é importante, porque tem diversas temáticas fundamentais e relevantes sendo discutidas. De acordo com ele, esse é o momento em que os produtores podem triar dúvidas e ouvir orientações.

"Se não tivesse essas comissões, se não tivesse a nossa Aprosoja MT para discutir esses assuntos, debater e nos defender, estaríamos muito mais complicados. A entidade e a comissão de defesa têm a responsabilidade de continuar batalhando em defesa da atividade agropecuária e sugerindo melhorias para facilitar a condição dos produtores rurais", comentou Raul Pruinelli.

Durante a tarde, aconteceu a comissão de Sustentabilidade. O vice-presidente e coordenador da comissão de Sustentabilidade da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier pontuou que neste ano o foco da comissão foi em mostrar para a sociedade o quão sustentável é a soja mato-grossense com os programas Soja Legal e o Guardião das Águas.

"Na sustentabilidade, a gente destaca o Programa Soja Legal, que está sendo remodelado esse ano para atender melhor o produtor e para conseguir vantagens, como um desconto de meio por cento na alíquota de taxa de juros no crédito subsidiado do Banco Central", colocou ele.

Ele também comentou sobre as expectativas positivas para 2025, com fortalecimento do agronegócio mato-grossense. "A expectativa do ano que vem é que este programa comece a se rodar a pleno, ele já está completamente desenhado e remodelado. Os nossos supervisores estão sendo treinados para que este programa possa ser implantado de forma rápida e com sucesso".

O delegado de Sapezal e membro da comissão de Sustentabilidade, Fernando Cesar Paim, disse que receber feedbacks das participações dos diretores e coordenadores da comissão, presentes em reuniões e conferências internacionais, evidencia como é importante para entidade informar aos produtores sobre as atividades realizadas.
"Nós precisamos continuar com essa peregrinação, demonstrar que o produtor do Mato Grosso é um produtor responsável. Estamos muito satisfeitos, porque estamos recebendo feedbacks muitos proveitosos com slides, apresentações mostrando todas as negociações, dificuldades e a realidade de como está a realidade fora do país, como na Europa", falou o delegado de Sapezal.

Ele ainda explicou que atualmente os produtores tem muitos problemas, um deles com as queimadas, onde precisam da participação integral da sociedade no combate. A comissão é fundamental, trazendo diferentes pontos de vista sobre os assuntos, com conteúdo profundo e relevante.

"E isso é uma questão da nossa sustentabilidade. Esses temas têm que estar recorrentes. Nós temos que distribuir esse tema, que é da comissão, que é da Aprosoja MT, que é do produtor, para toda a sociedade. Nós não queremos queimada. Somos contra o fogo. O produtor não precisa do fogo para produzir hoje", finalizou Paim.