Os alunos inscritos no programa Agrocientista apresentaram seus projetos nesta quinta (05), durante reunião da comissão de Gestão de Produção e Propriedades da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). Foram quinze trabalhos de estudantes de Mestrado e Doutorado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).

“A Aprosoja apoia os projetos de Mestrado e Doutorado para que a pesquisa seja realizada no nosso estado e auxilie o produtor rural. É fundamental para a agricultura que haja estudos e pesquisadores trabalhando para o crescimento do setor”, afirma Nelson Piccoli, 2º diretor financeiro e coordenador da comissão de Gestão da Produção e Propriedades da Aprosoja.

A mestranda Jaqueline Sampietro de Souza acredita ser importante a oportunidade de um projeto como este. “Conhecemos profissionais da área que auxiliam o trabalho com sugestões e críticas. E, para produzir ciência e conhecimento, é preciso dinheiro, então ter uma parceria com uma associação tão forte como a Aprosoja é fundamental”, afirma.

João Paulo Ascari, também aluno de Mestrado, concorda sobre a importância de ouvir a opinião dos produtores rurais sobre o seu trabalho. “Eles têm uma visão diferente do que a gente tem dentro da instituição de pesquisa. E as opiniões são muito importantes para que a gente possa atualizar e aperfeiçoar os métodos de execução da pesquisa”, acredita.

O coordenador do Departamento de Pós-Graduação em Agricultura Tropical, da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da UFMT, Dr. Ricardo Santos da Silva Amorim, concorda sobre a importância da interlocução. “A gente vive a academia, mas não tem a expertise da prática. Esta interlocução da demanda do produtor e das soluções que a academia pode trazer é muito importante”, frisa.

Para este ano, a linha de pesquisa definida foi “Manejo do sistema produtivo de Mato Grosso e o futuro da Agricultura”, com várias sublinhas temáticas. Entre os temas apresentados, estão: manejo de pragas, doenças e plantas daninhas; desenvolvimento de produtos biológicos e reprodução de inimigos naturais para o controle de pragas e doenças; uso de resíduos agroindustriais como condicionadores do solo; manejo sustentável de solos; zoneamento climático da produção de soja; e indicadores de produção e sustentabilidade da produção de soja e milho no Mato Grosso.

O programa Agrocientista oferece bolsas de estudo e auxílio à pesquisa. Foram solicitados duas bolsas de Mestrado, três bolsas de Doutorado, sete auxílios à pesquisa para Mestrado e três auxílios à pesquisa para Doutorado.