Adequação ao Código Florestal é foco do Soja Plus
Adequação ao Código Florestal é foco do Soja Plus
Com a aprovação do Código Florestal, o produtor rural brasileiro precisa se adequar à legislação e tem prazos a cumprir. Para auxiliar os agricultores de Mato Grosso, o programa Soja Plus será uma ferramenta importante para repassar informações sobre como proceder nesta regularização. O programa de melhoria contínua das propriedades é uma parceria entre Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e a Associação das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
“O Soja Plus começa a ser reconhecido internacionalmente e, até o momento, atuou na questão de saúde e segurança do trabalho. Agora, estamos conversando com empresas e ONGs que poderão nos auxiliar com sua expertise em relação às adequações ao Código Florestal”, diz Ricardo Arioli, consultor da Aprosoja.
Para o 2º diretor financeiro da Aprosoja e coordenador da comissão de Gestão da Produção e Propriedades, Nelson Piccoli, a associação busca trazer entidades que tenham conhecimento para formatar pontos importantes. “Estamos reunidos para construir um programa ainda mais forte e que atenda as necessidades do agricultor de Mato Grosso”, afirma.
A Agroicone e a The Nature Conservancy (TNC) são parceiras do Soja Plus para auxiliar o produtor rural a implementar o Código Florestal. No dia 5 de maio encerrou-se o prazo para o proprietário de área com mais de 4 módulos fiscais se cadastrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Agora, em Mato Grosso, o próximo passo é a adequação ao Programa Ambiental Rural (PRA) e neste ponto o programa Soja Plus poderá auxiliar com informação.
“O objetivo é ajudar o produtor a superar este desafio de maneira eficiente. E é algo relevante, pois vai trazer adequação ambiental para a propriedade e benefícios para o produtor, como, por exemplo, na hora de vender seu produto”, explica Rodrigo Lima, diretor geral da Agroicone.
Para Lima, a adequação em Mato Grosso não deve ser complexa, pois há bastante excedente de vegetação nativa que pode servir para a compensação de reserva legal. “Precisamos entender passivos e ativos e quais são as melhores opções para as compensações. Para o produtor, teoricamente, é menos oneroso proteger uma vegetação nativa fora de sua propriedade”, comenta o diretor.
Ele explica também que está se buscando mecanismos financeiros para ajudar o produtor rural a bancar estas melhorias. “Tem uma cadeia envolvida, tem financiamento público via política agrícola, diversos mecanismos financeiros, as indústrias de insumos que também estão interessados em adequação ambiental”, afirma Lima.
No final das contas, segundo o diretor da Agroicone, o objetivo é mostrar a realidade para o produtor rural para que ele possa embasar suas decisões com informação e segurança.
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