Projeto Guardião das Águas faz mapeamento de nascentes e aponta que mais de 90% estão intactas

Projeto Guardião das Águas faz mapeamento de nascentes e aponta que mais de 90% estão intactas

Noventa e cinco por cento das nascentes localizadas em áreas agricultáveis em Mato Grosso estão preservadas. É o que aponta dados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), por meio do projeto “Guardião das Águas”, que identifica e classifica nascentes em área de agricultura. Lançado no ano passado, o projeto já realizou levantamento em nove municípios, onde foram identificadas cerca de 8 oito mil nascentes. Com a ação, tem sido possível engajar os produtores rurais a recuperarem as nascentes degradadas, fomentar a regularização e implementar a aplicação do Código Florestal.

Apontado até o momento com o maior número de nascentes identificadas, o município de Nova Mutum é também o que mais preserva o bem natural, com 99% das nascentes encontradas em área de plantio, em bom e ótimo estado de conservação. Seguido por Diamantino com 97%. Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste e Sorriso apresentam 96% das fontes conservadas. Em Ipiranga do Norte são 95% conservadas. Dados da Aprosoja apontam ainda que os municípios de Vera e Tapurah estão com 94% mantidas. A identificação passou também por Sinop (93%). Este ano a ação visa levantar dados de outras dez localidades mato-grossenses.

Conforme gerente de Sustentabilidade, responsável pelo projeto, Marlene Lima, a próxima etapa é a visita in loco às localidades por meio do Programa Soja Plus, para instruir o produtor associado sobre os trabalhos de restauro florestal que precisam ser realizados nas fazendas onde houver necessidade de recuperação de área degradada.

Ainda segundo Marlene, outro foco do projeto da Aprosoja-MT é apresentar à sociedade, dados concretos do quanto o produtor preserva e cuida do meio ambiente e mostra que a produção de alimentos de Mato Grosso é aliada à preservação. Já com nove municípios mapeados, meta para 2019 que o Guardião das Águas esteja presente em mais dez cidades mato-grossenses.

“Fala-se muito do que está degradado e o que está conservado não se comenta. O que identificamos até o momento é um número muito bom de nascentes conservadas”, pontuou.

Ana Beatriz da Silva Sampaio

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