Estradeiro celebra avanços em rotas de escoamento agrícola
Estradeiro celebra avanços em rotas de escoamento agrícola
A pavimentação total da BR-163 no trecho entre Miritituba, no Pará até a divisa com Mato Grosso, em Sinop (MT) foi uma das constatações do último Estradeiro do ano realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) em parceria com o Movimento Pró-logística. Entre os dias 27 de novembro e 04 de dezembro, a equipe fez um percurso de 4.430 quilômetros, saindo de Cuiabá rumo ao Estado do Pará.
“No percurso de volta, de Miritituba até a divisa de Mato Grosso a BR-163 está 100% concluída. Esse é um grande motivo para comemorarmos, queremos até ano que vem fazer uma exposição fotográfica do antes e depois”, enfatizou Edeon Vaz, diretor-executivo do Movimento Pró-logística.
Edeon lembra que apesar dos avanços, há muito que ser cobrado dos responsáveis pela manutenção das rodovias consideradas importantes para o escoamento da produção agrícola do Estado. Durante o trajeto foi constatado in loco que a BR-163 no trecho entre Santarém e Rurópolis está em boas condições de trafegabilidade. Mas entre Rurópolis até Miritituba, num trecho de 142 quilômetros faltam ser pavimentados 59 quilômetros. “Não fazemos obras, mas o Estradeiro é uma ferramenta fundamental na articulação com os Poderes Executivo e Legislativo para melhorar a Logística do Estado”, destacou.
Presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan, lembrou que são 10 anos de atuação do Estradeiro e ressalta a importância da expedição que agrega grandes conquistas. “Hoje comemoramos a pavimentação da BR-163. Vamos continuar com o Estradeiro, sempre fazendo um planejamento e mapeando os problemas detectados no trajeto nas rodovias estaduais e federais, e vamos continuar atuando e cobrando as providências necessárias para melhorar nossa infraestrutura logística. Ao longo de todos esses anos, já podemos comemorar e dizer que o Estradeiro é um sucesso”, afirmou Galvan.
Saindo de Cuiabá, o grupo percorreu importantes rodovias, como a MT-130 (Primavera do Leste – Paranatinga), MT-020 (Paranatinga – Canarana), e MT-326 (Canarana - BR 158), BR-158, BR-155, BR-230 e BR-163.
Durante o percurso, foram constatadas algumas evoluções em relação ao ano passado. Por exemplo, de Paranatinga à Canarana existem obras de pavimentação e dentro desse trecho estão faltando agora 42 quilômetros de pavimento na MT -020. “Falta pouco agora, isso é muito positivo porque é uma rodovia que vai encurtar muito a distância para quem está na Região do Araguaia e vem para Cuiabá”, destacou Edeon.
A BR-158, também um importante corredor de escoamento da produção, entre Ribeirão Cascalheira até a divisa com o Pará tem 121km de estrada de chão que passa pela terra indígena Maraiwatisédi, a metade está em muito boa condição, mas a outra metade está em obras de manutenção.
Ainda conforme o Movimento Pró-Logística, no Estado do Pará, no trecho entre a divisa com Mato Grosso até Casa de Tábuas, no Distrito de Santana do Araguaia, está em boa condição, porém para frente até Redenção (Pará), num trecho de 110 quilômetros, a metade está em péssimas condições. “Esse corredor é muito importante para o escoamento da produção agrícola do Vale do Araguaia, por isso cobramos a atenção por parte das autoridades responsáveis”, pontuou.
Até o fim de dezembro, a equipe do Estradeiro deve concluir um relatório das BR’s 158 e 163 que será encaminhado Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ao Ministério da Infraestrutura. Já o relatório com a situação das rodovias estaduais será encaminhado à Secretaria de Infraestrutura do Estado e a bancada Federal de Mato Grosso. “Podemos ver in loco o problema e com as fotos fazemos um relatório mostrando aquela situação e assim podemos cobrar as devidas providências dos órgãos competentes”, reforçou.
Além de produtores rurais associados, também participaram do Estradeiro técnicos do Programa de Parceria de Investimento da Casa Civil da Presidência da República, representantes do DNIT, do Ministério da Agricultura (Mapa), da Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho) e participação de 11 representantes de fundos nacionais e internacionais associados ao Banco de Crédito Suíço.
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